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A Mostra Artística é o eixo central do Festival Conexão Dança. É onde os corpos tomam o palco e compartilham suas urgências, potências e poéticas. 

Composta por espetáculos e performances de artistas locais e nacionais, a Mostra propõe um encontro direto entre público e obra, criando pontes entre diferentes modos de criação, estéticas e territórios. É a face cênica do festival — o momento de presença e de provocação.

Cada obra é uma afirmação: de identidade, de memória, de política e de corpo.

As apresentações acontecerão de 06 a 09 de agosto, ocupando os palcos do Teatro Luiz Pazzini, João do Vale e do Teatro Arthur Azevedo — espaços emblemáticos da cidade que se tornam, durante o festival, territórios de presença, partilha e reinvenção.

Mais do que um espaço de apreciação, a Mostra é um campo de atravessamentos entre artistas e plateia, onde cada corpo em cena propõe novos modos de ver, sentir e imaginar o mundo.

O palco é território de invenção.
E cada corpo em cena, um manifesto..

VAZANTE | PI

Soraya Portela

50 min | CLASSIFICAÇÃO LIVRE

Teatro João do Vale

06/08, QUARTA, 19H

 

VAZANTE é uma dança antiga e que vem de longe, onde Francisca (70), Laura(74), Lúcia (71), Fátima (62), mulheres de Parnaíba, Piauí, afirmam que os assuntos de seus corpos são a vida. Elas, ilhas inquietas, avizinham seus desejos e cultivam danças como possibilidade de se Plantar no mundo para nascer outras em si mesmas. Uma dança para enaltecer outras belezas, com um sentimento profundo de satisfação. Uma paisagem temporária de corpos que envelhecem e dançam como lugar revolucionário.

Criação e Direção Artística: Soraya Portela

Assistência de Direção: Layane Holanda

Colaboração Dramatúrgica: Carmen Luz

Produção e Acessibilidade: Anita Gallardo

Consultora em Audiodescrição: Franci Amaral Gomes

Co-criação e Performance: Laura Rodrigues (74), Francisca Porto (70) , Lúcia Cunha (72), Fátima Seixas (62).

Pesquisa Musical: Daniel Felipe

Revisão e montagem de trilha sonora: Sérgio Matoz

Colaboração para desenho de luz: Hedra Rockenbach

Artista convidado: Toinho Artesão

Fotografia/Estúdio: João Carlos Araújo

Mentoria e aconselhamento: Cleonice Portela e Mestre João Rodrigues

Identidade Visual/ Direção de Fotografia: Layane Holanda

Administrativo: Milde Alves

Residência de Criação: CASA MAR

Realização: Instituto Punaré 2025

VAZANTE _ Acervo Divulgação_Foto Joao Carlos Araújo 3.png

QUARTO LILÁS | MA / PR

Erivelto Viana e Princesa Ricardo Marinelli 

50 min | CLASSIFICAÇÃO 16 ANOS

Teatro Arthur Azevedo

06/08, QUARTA, 20H30

 

QUARTO LILÁS é um gesto performático que tensiona as fronteiras entre o masculino e o feminino, exaltando a potência da performatividade de gênero como corpo-manifesto. Oscilando entre o onírico e o macabro, o belo e o grotesco, a obra encarna a ambiguidade que nos habita.

No centro da cena estão Cintia Sapequara, drag queen maranhense, ama doce de espécie e guaraná Jesus, soutien extra GG, atriz — uma diva popular e provocadora —, e Princesa Ricardo Marinelli, artista curitibana, trans não binária, loira ninfomaníaca vestida de preto, que recusa o rótulo da comicidade e já sonhou em ser cantora. Anos atrás, elas se encontraram e selaram um pacto simples e profundo: um dia fariam juntas um espetáculo de dança contemporânea. Simples assim. Complexo assim.

 

Performance: Erivelto Viana e Princesa Ricardo Marinelli

Criação: Elielson Pacheco, Erivelto Viana e Princesa Ricardo Marinelli

Colaborações Artísticas: Cristian Duarte e Marcelo Evelin

BUMBA MEU BALL | MA

Davi Chaves e Josaniel Martins

40 min | CLASSIFICAÇÃO 10 ANOS

Teatro João do Vale

07/08, QUINTA, 19H

 

“BUMBA MEU BALL” é um espetáculo que integra a cultura ballroom e a dança vogue femme à tradição do bumba meu boi do Maranhão. A performance inclui os cinco elementos do vogue: hands performance, catwalk, duckwalk, floor performance e spins and dips, embalados pelos sons tradicionais do bumba boi, remixados para criar uma experiência única e eletrizante. Este espetáculo é um verdadeiro encontro de culturas, destacando a força e a beleza da diversidade. 

 

Direção Geral: Josaniel Martins e Davi Chaves 

Direção Artística: Josaniel Martins 

Coreografia: Davi Chaves

Produção Executiva: Bia Medeiros 

Performers: Dani Diamond, Eryka Kunty, Josaniel Martins,Lion,Lily, Morango Monteiro E Xen Cairo. Chanter: Eryka Kunty 

Cenografia: Bia Medeiros 

Figurino: Josaniel Martins, Eunice Gama & Dslnh Moda Agênero

Sonoplastia: Xen Cairo Operador De Som: Leônidas Melo

Iluminação: Grazy Frota

Operador De Luz: Grazy Frota

Texto: Wand Albuquerque 

Social Mídia: Josaniel Martins

Design: Devil Side 

Parceiros: Dslnh Moda Agênero, Teatro João Do Vale, Nae Núcleo Arte Educação

BRINQUEDO: ONDE SURGEM OS SONHOS? | MA / CE / SP

Tiyê Macau e Ruan Francisco

70 MIN | CLASSIFICAÇÃO 16 ANOS

Teatro Arthur Azevedo

07/08, QUINTA, 20H30

“Uma obra brincante para todas as idades e tempos!” No bucho prenhe de Catirina morava um sonho e uma insurreição: comer a língua do boi que dança. No amor de Tumbijá e Jupi`á, era sonhado a vida plantada entre a anta e um jabuti. Para chamar a noite, cantam as cigarras e gente-bicho faz cena-brinquedo em três atos. Na escuridão sonham as estrelas, e se acendem fogueiras para brincá-las. 

Em BRINQUEDO, Tyê Macau e Ruan Francisco seguem movido pelos pensamento-provocações de como adiar possíveis fins de mundos, em como confluir e biointeragir com toda fauna-flora e existência orgânica; com os ensinamentos-experiência da encantaria nas brincadas e terreiros; com as cores e sonhos da obra de “Onde surgem os sonhos” de Jaider Esbell.

Esta criação mergulha na relação entre o brincante e o encantado, o invisível aos olhos, para encontrar imagem/som e dança/palavra, enquanto estratégias para sustentar o céu ou convidar a escuridão fecunda dos sonhos de todas as idades.

 

Concepção: Tiyê Macau

Criação/Performance: Tiyê Macau E Ruan Francisco

Criação Sonora: Ruan Francisco

Colaboração Criativa e Dramatúrgica: Amandyra, Tuan Fernandes, Inaê Moreira, Casa Ocan

Responsável Técnico e Montagem: Jacob Alves

Produção: Jacob Alves / Corpo Rastreado

MIL BESOS!

Gabriel Machado 

50 min | CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE

Teatro João do Vale

08/08, SEXTA, 19H

 

Como se dança em estado simbiótico? Pode um corpo ser multidão? Como se dançam as palavras não ditas? Como se dança um idioma extinto? Como se dança nas ruínas do mundo?

Mil Besos, obra criada pelo artista brasileiro Gabriel Machado em 2018, é uma insistência no corpo em movimento na tentativa de borrar significados, definições e os limites do que consideramos humano. Parte de uma pesquisa que o artista vem desenvolvendo, nos últimos 15 anos, denominada de práticas monstruosas de criação de mundos outros que humanos que articula questões no campo da ciência-ficção, da dança e das transformações do corpo por meio da engenharia genética, da cibernética e das tecnologias da vida. Low-tech e high-tech em busca do grotesco, do robótico, do inumano, do compost-humano.

Conceito, pesquisa e performance: Gabriel Machado

Interlocução coreográfica: Princesa Ricardo Marinelli

Interlocução dramatúrgica/cênica: Paula Lice

Interlocução artística: Ricardo Nolasco e Jussara Belchior

Design sonoro/trilha original: Jo Mistinguett

Figurino: Cali Ossani e Patricia Cipriano

Distribuição internacional: Jimena Garcia Blaya/La Infinita

Apoio do Programa Iberescena para criação coreográfica em Residência, Funarte- Fundação Nacional das Artes, Fundação Cultural de Curitiba e Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Paraná.

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BARRICADA | PI

Marcelo Evelin / Demolition Incorporada 

55 min | CLASSIFICAÇÃO IIVRE

Teatro Arthur Azevedo

08/08, SEXTA, 20H30

 

Barricada é uma prática coletiva que propõe pensar proximidade como estratégia de defesa e o estar juntos como uma posição política.

Uma figura coreográfica na qual um conjunto de corpos encadeados se articula e desarticula para marcar um momento no tempo e no espaço, e questionar noções de autonomia e resistência. Uma arquitetura de corpos firme e porosa, que interrompe fluxos, desloca identidades e fricciona fronteiras.

O nome barricada refere-se às táticas populares de insurreição que surgiram no século XVI, estruturas únicas e improvisadas que são construídas como um movimento de confronto, mas também funcionam como um espaço de proteção para uma determinada comunidade.

As barricadas são estruturas essencialmente coletivas, feitas de aglomeração improvisada de qualquer material, que deixam suas funcionalidades para formar um organismo único e plural.

O projeto Barricada vem sendo desenvolvido pelo coreógrafo Marcelo Evelin e a Plataforma Demolition Incorporada, desde Janeiro de 2019 nos contextos abaixo mencionados:

ISAC – Instituto Superior das Artes Coreográficas – Bruxelas, Bélgica (Janeiro 2019); Museu Reina Sofia  - Centro de Estudios de Posgrado – Madri, Espanha (Fevereiro a Maio 2019). Com a colaboração de Túlio Rosa; CND/ Camping – Centro Nacional de Dança – Paris, França (Junho 2019); Universidade Shikoku Gakuin – Zentsuji, Japão (Agosto 2019); Porto Iracema das Artes – Curso Técnico de Dança – Fortaleza, Brasil (Outubro 2019); Residência Demolition Incorporada – Campo Arte Contemporânea – Teresina, Brasil (Novembro 2019); Festival NIDO – Rivera, Uruguai (Dezembro 2019); Festival Transborda - Casa da Dança de Almada - Almada, Portugal (Fevereiro 2022); Festival de Dança Itacaré - Itacaré, Brasil (Novembro 2022); ​Festival Panorama - Rio de Janeiro, Brasil (Janeiro 2023); Serralves em Festa - Porto, Portugal (Junho 2023); Bienal Sesc de Dança - Campinas,  Brasil (Setembro 2023).

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MYSTURA TROPYKAL | CE

No barraco da Constância tem! 

65 min | CLASSIFICAÇÃO 10 ANOS

Teatro João do Vale

09/08, SÁBADO, 19H

 

Uma brincadeira recria o primeiro momento. E, numa guerra entre territórios, essa festa sincrética inaugura um segundo lugar. Entre o oriente e o ocidente, o terceiro mundo se faz em novos combinados. Misturado de ritmos e mitos, se modificam as primeiras, as segundas e as terceiras pessoas do plural. É tudo miscelânea. É tudo povo. As folias, os folguedos, as folganças, os festejos, as galeras, os pagodes, as quadrilhas. As línguas se desdobram em orgias de pot-pourris. Sagrando milhos. Desfilando novidades. Transformando bandos em rainhas.

Direção, dramaturgia, texto e música original: Ariel Volkova e Honório Félix

Criação e interpretação: Ariel Volkova, Honório Félix e William Pereira Monte

Hostess e contrarregragem: William Pereira Monte

Cenário: Ariel Volkova, Honório Félix, Raí Santorini e William Pereira Monte

Figurino: Ruth Aragão

Maquiagem: Bárbara Banida

Iluminação: Raí Santorini

Música: Honório Félix e Wladimir Cavalcante

Produção: William Pereira Monte

Realização: No barraco da Constância tem!

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ITAPO-RAMA | MA

Quimera 

20 min | CLASSIFICAÇÃO LIVRE

Teatro Luiz Pazzini

06/08, QUARTA, 18H


Itapo-Rama é uma Ecoperformance que discute os ataques ao Meio Ambiente, sobretudo a poluição dos mares de São Luís, a partir da Lenda da Praia do Olho d'água. É um trabalho que se estrutura a partir  de uma Condição Eco Planetária e de estéticas da Dança Contemporânea, da Dança-Teatro, do Teatro Físico e da atuação. O enredo é dividido a partir de três trocas de figurinos: O Vento Sozinho, A Terra Velha e A Desolação. Em cada Veste há uma revelação dos gritos da Terra.

 

Direção e Arte: Quimera

Coreografia, Atuação, performance, maquiagem,figurino, mixagem: Quimera 

Quimera, artista da dança, da performance, da escrita, do teatro e do audiovisual. Em 2012,

aos 10 anos de idade, entrou para a escola de formação em ballet clássico, no antigo Ballet Olinda Saul. Entre 2013 à 2019, esteve no Studio Luzia Aureliano, aprofundou-se na dança, mesclando o clássico ao contemporâneo, apresentando-se em espetáculos no TAA — Teatro Artur Azevedo e em festivais de dança em São Luís do Maranhão e Belém do Pará. Em 2019 foi pré-selecionado para audições na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, em Joinville - SC. Em 2020, foi aprovado no curso de Licenciatura em Teatro da UFMA. Em 2021,

entrou para o NAE — Núcleo de Artes e Educação, uma companhia de dança do Teatro Artur Azevedo com aulas de ballet clássico e contemporâneo, foi bolsista do PRODANZ com Débora Buhatem. Em 2024 participou do Festival Guarnicê de cinema e foi eleito “Melhor Direção Artística” Atualmente é artista/pesquisador da dança e do teatro.

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MUGANGA | MA

Gabriel Martins 

7 min | CLASSIFICAÇÃO LIVRE

Teatro Luiz Pazzini

06/08, QUARTA, 18H


Muganga foi um trabalho criado para o edital CRIA do instituto Odeon, esse projeto tinha o intuito de falar sobre a área itaqui bacanga e toda sua história e vivências.

Estudando todas as histórias da área itaqui Bacanga, onde eu cresci e moro até hoje criei  coreografada, que representasse uma dança periferia, que remetesse um menino que dançava as ruas, e essa dança falava sobre a capoeira, brega funk, vogue, muganga, e toda uma dança que predomina nos bairros vizinhos do itaqui bacanga.

A sonoridade do meu trabalho foi toda pensada nos sons do vai e vem de pessoas, de como a área do itaqui é aglomerada de mais, muita coisa acontece nesses vai e vem. Então pensei em falas, músicas, e sons.


Bailarino/ performer: Gabriel Martins 

Textos/ Slam: Mila Martins 

Sonoplastia: Wuk


Sou bailarino e performer, há 9 anos. me movo nesse mundo da dança me interligando em diversas linguagens artísticas. Sou atuante da cena Ballroom MA, como baby 007, desde 2020 fomentando nas categorias de estética e performance. Já estive também em escolas de danças muito importantes e fazendo feitos dentro e fora da cidade. 

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PACIÊNCIA | MA

Junior Style

3 min | CLASSIFICAÇÃO LIVRE

Teatro Luiz Pazzini

07/08, QUINTA, 19H


"Paciência" - trata-se de um desenvolvido e trabalho corporal com técnicas que exige muito da minha experiência ao longo dos anos que tenho com a dança, o trabalho coreógrafico da proposta é transmitir através do meu corpo o amor, sentimento, suavidade, fluidez, felicidade e tristeza. que dentro da palavra "paciência" que demonstra muitas qualidades de:

tente se acalmar...

respire fundo...

converse consigo mesmo...

identifique o que tire sua paciência...

desacelere.

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ANDARILHA DO FIM DO MUNDO | PA

Mana Lobato

30 min. | CLASSIFICAÇÃO LIVRE

Teatro Luiz Pazzini

07/08, QUINTA, 19H


É uma performance-instalação que une dança, autocuidado e escuta poética do Invisível, com a pergunta " O que você não vê mas sabe que existe?" A artista traz um catálogo de imaginação das pessoas que vão atravessando com ela pelos territórios do Brasil e do mundo, propondo a caminhada pela Terra e vida como gesto político e sensível.  Além da performance, o público vivencia práticas sensoriais e rodas de conversa.
 

Criação, performance e direção artística: Mana Lobato

Colaboração artística: Paulo Nazareth

Música: Jamal Gaddis

Vídeo: Gabi Jung/Mana Lobato

Produção local: a definir

Sou das artes do corpo, criadora de experiências entre arte, presença e regeneração. Colaboro com artistas de diversos lugares do mundo. Meus processos de criação acontecem através de práticas somáticas, rituais e encontros afetivos. Nos últimos meses, estou elaborando os acontecimentos vividos no Maranhão, e a atuação que move como uma travessia entre o visível e o invisível, entre o gesto poético e a política do corpo, entre a arte e os saberes ancestrais.

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O FORASTEIRO | MA
Gilvan dos Santos
5 min | CLASSIFICAÇÃO LIVRE
Teatro Luiz Pazzini

08/08, SEXTA, 19H

O forasteiro é um solo de KRUMP dance que narra a jornada de um forasteiro que desperta após milênios adormecidos. Em um mundo desconhecido, ele busca conexão e sentido para sua nova existência. Através do movimento, expressa memória, estranhamento, descobertas e cicatrizes. Transita entre introspecção, desorientação e força, mesclando fragilidade e resistência, passado e futuro. A coreografia incorpora elementos teatrais, como gestos expressivos e improvisação, para intensificar a narrativa.


Intérprete e Criador: Gilvan dos Santos 

Concepção Coreográfica: Gilvan dos Santos 

Estilo de Dança: KRUMP

Trilha Sonora Original: Colagem musical - Experimental 

Figurino: Lícia lima  


Gilvan dos Santos (Outsider), 35 anos, é artista, educador social e pesquisador de São Luís/MA, pioneiro do Krump Dance no Maranhão. Atua com danças populares brasileiras, africanas e estadunidenses, unindo tradição e contemporaneidade. Lidera projetos como Africanismo, Krump Escola e Outsiders Fam, com reconhecimento nacional. Desenvolve ações educativas e culturais com foco em inclusão, resistência e transformação social através da dança.

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TANGA OU O QUE PODE UM CORPO NEGRO QUE DANÇA | MA

Vinicius Viana

20 min. | CLASSIFICAÇÃO LIVRE

Teatro Luiz Pazzini

08/08, SEXTA, 19H

“Tanga”, na língua Kicongo do idioma Bantu, tem o sentido poético de significar dança e escrita. Esta Tanga apresentada, corpografa sobre “o que pode um corpo preto dançando”. Cada gesto é uma rasura na narrativa colonial. Cada músculo que se move carrega o peso de pulsar com uma força que não cabe na neutralidade.

Lá vem um corpo preto!

Ele dança. Ele é código.

O verbo dançar se conjuga como revolta.

A pele se torna gramática.

O passo, sentença.

E o suor, testemunha.

Prof. Me. Vinicius Viana é artista do corpo, homem negro quilombola. Doutorando em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia/ UFBA, é Graduado em Licenciatura em Teatro pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA. Atua Profissionalmente como professor, dançarino, ator, encenador e artista-pesquisador, com ênfase na dança e nas artes da cena. Seu trabalho se dedica a processos de criação afro-referenciados, às poéticas contemporâneas afro diaspóricas e às expressões da afro-religiosidade.

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