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As Atividades Formativas do Festival Conexão Dança compõem um eixo fundamental da programação, voltado ao fortalecimento da prática artística, do pensamento crítico e da troca entre artistas, pesquisadores e profissionais da dança.

Mais do que um espaço de ensino, as ações formativas promovem o discurso, a escuta e a elaboração coletiva de conhecimentos, atravessando o corpo como território político, poético e pedagógico. São encontros gratuitos que afirmam a dança como campo expandido de pesquisa, criação e existência.

Nesta edição, o festival realiza o I Seminário Diálogos de Dança, que propõe reflexões sobre processos, políticas e estéticas da cena contemporânea. Recebe também a Residência Artística BARRICADA, com Marcelo Evelin | Demolition Incorporada, que culmina em uma apresentação pública como parte da programação.

Outros destaques são as oficinas:

  • Práticas de Alumbramento: corpo, documento, poéticas e estéticas da cena afropindorâmica, com Tiyê Macau;

  • Lembrar Futuros de um Corpo Estranho, com a Princesa Ricardo Marinelli.

As atividades formativas reafirmam o compromisso do festival com a formação contínua, a diversidade de saberes e a valorização de práticas pedagógicas insurgentes, plurais e interseccionais.

I Seminário Diálogos de Dança

Centro Cultural VALE MA (auditório)

05 e 06 de agosto (terça e quarta)

14h às 17:30h
Gratuito | Inscrições mediante formulário online

 

O I Seminário Diálogos de Dança integra a programação do Festival Conexão Dança, e surge como iniciativa para reunir quem vive e constrói a dança em seus distintos formatos e expressões na cidade de São Luís e também um espaço de diálogo com os artistas convidados para o festival.

O seminário propõe a criação de um espaço essencial de diálogo e articulação, onde possamos fortalecer a classe da dança, retomar parcerias e projetos estagnados, reconhecer o trabalho dos profissionais da área, reivindicar políticas públicas e modos de organização que nos representem.

Além disso, o seminário busca divulgar a dança como campo de conhecimento, incentivar a pesquisa e o estudo na área, e promover o reconhecimento e a valorização da dança pela sociedade e as instituições.

Nosso objetivo é refletir sobre o que tem sido feito na cena da dança em São Luís, identificar desafios e necessidades, e pensar juntos os caminhos para avançar enquanto área.

Se você é da dança — artista, pesquisador, educador ou entusiasta — este espaço é seu.

Venha dialogar, se conectar e construir!

As inscrições podem ser feitas antecipadamente pelo link https://forms.gle/sergu4YS7wbcEc476 ou presencialmente, durante a realização das mesas.

Haverá certificação de participação, com carga horária constante para quem se inscrever e completar a frequência completa da programação do Seminário.


PROGRAMAÇÃO DAS MESAS
Local: Auditório do Centro Cultural Vale

Mesa: Assentar - Territórios da Dança | 05/08 | 14 às 15:30 

Mesa: Arqueologia das criações | 05/08 | 16 às 17:30  

Mesa: Estudar - Pesquisa em Dança | 06/08 | 14 às 15:30

Mesa: Sobreviver - modos de organização na dança | 06/08 | 16 às 17:30


RESUMO E PARTICIPANTES DAS MESAS

[ Assentar ] - Territórios da Dança | TER 05/08 

Esta mesa propõe uma reflexão sobre os caminhos percorridos pela dança contemporânea em São Luís, traçando uma retrospectiva histórica que valoriza as organizações independentes. Serão abordadas artistas que marcaram a cena da dança na cidade, projetos que contribuíram para sua difusão e fortalecimento, além de uma contextualização histórica no Maranhão, destacando suas raízes, transformações e desdobramentos atuais na perspectiva de ensino em instituições públicas.

Participantes: Erivelto Viana e Leônidas Portella e Luana Reis 

Mediação:  Vinicius Viana

 

[ Criar ] Arqueologia das criações | TER 05/08

Esta mesa reúne artistas convidados da programação do Festival Conexão para uma conversa sobre os processos de criação artística em dança, seus atravessamentos e potências. A partir de suas experiências, os participantes irão refletir sobre as relações entre dança e política, as formas de organização coletiva dentro do fazer artístico e os desafios de manter práticas criativas ativas no cenário atual. A mesa propõe um momento de troca, conectando a arte ao contexto social e político que a atravessa.

Participantes: Honório Félix, Princesa Ricardo, Soraya Portela e Tiyê Macau

Mediação: William Pereira Monte

 

[ Estudar ] -  Pesquisa em Dança | QUA 06/08

Esta mesa tem como foco as perspectivas de estudo e pesquisa em dança no Brasil, reconhecendo a dança como área de conhecimento. O debate abordará as produções acadêmicas e investigações desenvolvidas pelos artistas pesquisadores convidados, além de refletir sobre as formas de ensino da dança em contextos formais e informais, discutindo seus desafios, potencialidades e caminhos possíveis para o fortalecimento da pesquisa na área.

Participantes: Marcelo Evelin, Vinicius Viana e William Pereira Monte.
Mediação: Thulio Guzman

 

[ Sobreviver ] - Modos de organização na dança | QUA 06/08

Esta mesa propõe um debate sobre modos de existir e resistir na dança, abordando as estratégias que artistas e grupos têm adotado para manter suas práticas vivas em meio aos desafios sociais, econômicos e políticos. A conversa abordará as condições do mercado de trabalho, o acesso a editais e outras iniciativas de fomento, bem como o papel dos coletivos como formas de organização, apoio mútuo e criação artística. Em destaque, estarão as experiências que evidenciam a força da dança como linguagem de resistência e continuidade, mesmo em contextos de precariedade.

Participantes: Dinho Araújo, Gilvan dos Santos e Wand Albuquerque
Mediação: Yuri Azevedo

 

MINIBIOS PARTICIPANTES

DINHO ARAÚJO 

Dinho Araujo é artista e educador nascido no Maranhão, na região da Baixada. A partir de mídias como a fotografia, o lambe e a careta, seu trabalho investiga raça e aparições. Participou das exposições coletivas “Um defeito de cor”, no Museu de Arte do Rio (2022), Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira (MUNCAB) em Salvador (2023) e Sesc Pinheiros (2025), Nordeste expandido: estratégias de (re) existência, do Banco do Nordeste Cultural (2023/25), “Lélia em nós: festas populares e amefricanidade”, no Sesc Vila Mariana (2024), Preamar (SP-Art), em São Paulo (2022), Cais, na Galeria Galatéa (2023), Residência ao Acaso, na Galeria Luciana Brito (2024). Realizou circulação nacional com a cena expandida “Performance Preta no Brasil”, com Elton Panamby, pelo Palco Giratório em 2019, programa de pesquisa e intercâmbio sobre a produção negra e indígena no campo da performance. Sua individual, História dos animais e árvores, foi exibida no 33º Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo, em 2024. 

 

ERIVELTO VIANA

Erivelto Viana é artista da dança, produtor e curador. Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). integra a produtora cultural BemDITO Coletivo Artístico e é idealizador e diretor artístico do Festival Conexão Dança. Selecionado nos programas Rumos Dança Itaú Cultural 2012-2014 – Formadores em Dança e Rumos Itaú Cultural 2013-2014, com o projeto Conexão Espaço Habitação – Residências Artísticas. Colabora e estuda com os artistas Princesa Ricardo Marinelli e Marcelo Evelin, e, desde 2010, desenvolve pesquisa com o Patuanú – Núcleo de Pesquisa em Dança de Ator, coordenado por Carlos Simione (LUME Teatro/Unicamp).

 

GILVAN DOS SANTOS

Gilvan dos Santos (Outsider), 35 anos, é artista, educador social e pesquisador de São Luís/MA, pioneiro do Krump Dance no Maranhão. Atua com danças populares brasileiras, africanas e estadunidenses, unindo tradição e contemporaneidade. Lidera projetos como Africanismo, Krump Escola e Outsiders Fam, com reconhecimento nacional. Desenvolve ações educativas e culturais com foco em inclusão, resistência e transformação social através da dança.

HONÓRIO FÉLIX
 

LEÔNIDAS PORTELLA

Leônidas Portella é artista e pesquisador maranhense com sólida trajetória nas Artes Cênicas. Mestre e graduado em Teatro pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Com mais de 20 anos de experiência artística, atua principalmente nas áreas de performance, dança-teatro e cultura popular, explorando temas como corpo, espaço e identidade. Fundador e diretor do Núcleo Atmosfera (NUA), companhia sediada em São Luís, tem se destacado nacionalmente participando e se apresentando em mostras, residências  e circuitos artísticos.

 

LUANA REIS
Mestre em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas-PPGAC da Universidade Federal do Maranhão, pesquisando sobre a dança do cacuriá. Possui graduação em Dança pela Universidade Federal do Ceará (2014) e graduação em FISIOTERAPIA pela Faculdade Santa Terezinha - CEST (2006). Atualmente é professora efetiva na disciplina ARTE na rede estadual de Educação do Maranhão e também produtora, dançarina, atriz e coreógrafa - LABORATÓRIO DE EXPRESSÕES ARTÍSTICAS.

 

MARCELO EVELIN
Marcelo Evelin é bailarino, coreógrafo e pesquisador. Vive entre Teresina e Amsterdam e trabalha no Brasil, Japão e em vários países da Europa como artista independente a frente da Plataforma Demolition Incorporada, baseada no CAMPO, um espaço de Residência e Resistencia das Artes Performáticas em Teresina, no Piaui. Seus espetáculos “De Repente Fica Tudo Preto de Gente”, “Batucada” e “A Invenção da Maldade” circulam atualmente por teatros e festivais do mundo. Ensina na Escola Superior de Artes de Amsterdam desde 1999 e vem criando projetos junto a Universidades e cursos de mestrado, entre eles ISAC (Bruxelas), Museu Reina Sofia (Madri), EXERCE (Montpellier) e CND (Paris). Em 2019 recebeu o titulo de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Piauí. Em 2020 criou "And Yes, I sad Yes, I will Yes" para Coroline Eckly/Companhia Carte Blanche (Bergen,Noruega), “Drama” para La Manufacture (Lausanne, Suíça), “La Nuit Tombe Quand Elle Veut” (Rennes, França) em colaboração com Latifa Laabissi, e reapresentou seu solo "ai, ai, ai" (1995) no Festival d'Automne em Paris. Em 2022 recriou o acontecimento performático BARRICADA para o Festival Transborda (Almada, Portugal) e estreou UIRAPURU a mais recente criação da Plataforma Demolition Incorporada.

 

PRINCESA RICARDO
Artista do corpo, educadora e gestora cultural. Doutora em Performances Culturais (UFG), desenvolve pesquisa em dança, performatividade e dissidência. Atuou como docente nos cursos de dança da UFG, UFPR e UNESPAR, é fundadora da plataforma "Sim, somos bizarras!" e integra o coletivo Selvática Ações Artísticas. Atualmente é pós-doutoranda em Dança na UFRJ.


SORAYA PORTELA


THULIO GUZMAN
Professor de Dança do Colégio Universitário da UFMA. Doutor em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia. Mestre, Licenciado e Bacharel em Dança pela Escola de dança da UFBA. Atua como artista, professor, pesquisador e coreógrafo em projetos individuais e coletivos de criação como na Plataforma ACASAS, com interesse na relação da dança com o espaço da casa. Co-dirigiu o espetáculo “Quebraço”(2023). Foi professor substituto nos cursos de graduação da Escola de dança da UFBA, participou de grupos de pesquisa como LAbZat:Laboratório coadaptativo e o Grupo Umbigada. Atua também no diálogo da dança com a performance e o vídeo, como na videoperfomance: “Aparelhagem de apartamento”. Atualmente desenvolve a pesquisa “Chãos das danças”, fazendo cartografias mobilizadoras dos espaços e pessoas que atuam na dança na cidade de São Luís.

 

TIYÊ MACAU 

Artista transdisciplinar, filho da serpente e criador de macumbarías cênicas. Atua como performer, ator, curador, educador e pesquisador nas artes da cena afropindorâmicas. É doutorando em Artes Cênicas pela USP, mestre em História Social pela UFC e graduado em Teatro pela UFMA. Tem trajetória marcada por investigações em poéticas populares, história da arte afroreferenciada, escrita em dança e outras encruzas. Criador de projetos como Lança Cabocla e Assombros e Trincheiras, já participou de festivais como Panorama, MIT Br, FIT BH, Santiago a Mil (Chile), DDD (Portugal) e Refestália (SP).
 

VINICIUS VIANA
Prof. Me. Vinicius Viana é artista do corpo, homem negro quilombola. Doutorando em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia/ UFBA, é Graduado em Licenciatura em Teatro pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA. Atua Profissionalmente como professor, dançarino, ator, encenador e eartista-pesquisador, com ênfase na dança e nas artes da cena. Seu trabalho se dedica a processos de criação afroreferenciados, às poéticas contemporâneas afrodiaspóricas e às expressões da afro-religiosidade.

 

WAND ALBUQUERQUE 

Wand Albuquerque, é professora federal do IFMA campus Buriticupu, graduada em educação física, especialista em consciência corporal, mestre em comunicação das artes do corpo, doutoranda em fisiopatologia. Integrante do Coletivo DiBando. Como artista independente e parcerias, escreveu, dirigiu, atuou e propôs diversas performance por todo o Brasil. Jurada e Performer em diversas batalhas de Vogue desde 2018.

Foi Mother da house of vyper, primeira house de vogue do Maranhão e hoje fomenta a comunidade ballroom em espaços institucionais e de pesquisa científica.

WILLIAM PEREIRA MONTE

Artista LGBTQIAP+, com graduação em Dança e em Ciências Sociais. Participa do coletivo No barraco da Constância tem! desde 2013, realizando diversos trabalhos, entre eles Piragem etnográfica do complexo (2013), Rara (2017), Coververxion (2018) e Delirantes e Malsãs (2020). Com o grupo, ganhou em 2016 e 2023 o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, em 2018 o Prêmio Pontes - Oi Futuro e British Council, em 2022 o prêmio Artlink em parceria com o Südkulturfonds (SUI); além de outros prêmios e editais diversos. Também com o grupo, participou de eventos como a Verbo (SP/MA), a Bienal Internacional de Dança do Ceará, o Salão de Abril (CE) e o Trema! Festival Internacional (PE). Além disso, desde 2015 participa da diretoria da Associação de bailarinos, coreógrafos e professores de danças do Ceará (Prodança), sendo o atual presidente. Em 2017, criou o Curso de Iniciação em Dança Contemporânea (CIDC); Em 2020, foi coordenou a Escola Carnaubal – Ambiente de Expansão Política na Cultura. Em 2019, foi curador da Bienal Internacional de Dança do Ceará, evento que também trabalhou como produtor entre 2016 e 2021. Em 2018, foi curador do Centro Cultural Porto Dragão – HUB Criativo do Ceará. Entre 2016 e 2020 foi produtor e programador do evento Pequenos Trabalhos Não São Trabalhos Pequenos (PTNSTP). Atualmente é curador do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

YURI AZEVEDO

Yuri Azevedo/MA desenvolve pesquisas sobre territorialidades quilombolas, religiões afro-brasileiras, relações étnico-raciais e ambientais. Artista integrante do Bemdito Coletivo Artístico e da Plataforma GANG. Suas produções estão voltadas para o audiovisual, fotografia, dança e performance. Formado em Ciências Sociais pela UFMA e mestrado em Antropologia pela UFC-UNILAB. Atualmente está no doutorado em Artes pelo PPGARTES/UFPA.

Residência Artística BARRICADA com Marcelo Evelin | Demolition Incorporada

Teatro Luiz Pazzini 

04 a 08 de agosto (segunda a sexta)
9h às 13h
Gratuito | A partir de 18 anos | Vagas limitadas
Inscrições mediante formulário online

- 30 performers em Apresentação Pública BARRICADA ao final do processo: 

08 de Agosto 

20:00

Teatro Arthur Azevedo

Barricada é uma prática coletiva que propõe pensar proximidade como estratégia de defesa e o estar juntos como uma posição política.

Uma figura coreográfica na qual um conjunto de corpos encadeados se articula e desarticula para marcar um momento no tempo e no espaço, e questionar noções de autonomia e resistência. Uma arquitetura de corpos firme e porosa, que interrompe fluxos, desloca identidades e fricciona fronteiras.

O nome barricada refere-se às táticas populares de insurreição que surgiram no século XVI, estruturas únicas e improvisadas que são construídas como um movimento de confronto, mas também funcionam como um espaço de proteção para uma determinada comunidade.

As barricadas são estruturas essencialmente coletivas, feitas de aglomeração improvisada de qualquer material, que deixam suas funcionalidades para formar um organismo único e plural.

O projeto Barricada vem sendo desenvolvido pelo coreógrafo Marcelo Evelin e a Plataforma Demolition Incorporada, desde Janeiro de 2019 em vários contextos https://www.demolitionincorporada.com/barricada

Oficina: Práticas de Alembramento com Tiyê Macau
Teatro Luiz Pazzini
09 de agosto (sábado) — 9h às 13h
10 de agosto (domingo) — 9h às 12h e 14h às 17h
Atividade gratuita | Vagas limitadas | A partir de 18 anos

Práticas de Alembramento: corpo, documento, poéticas e estéticas da cena afropindorâmica, com o artista, pesquisador e encantador Tiyê Macau. Um mergulho criativo-teórico que entrelaça corpo, memória, encantamento e resistência, invocando danças negras brasileiras, práticas de cura e fabulações de futuros ancestrais.

Entre rodas, guarnicês, feitiços e coreografias coletivas, vamos movimentar rastros, ativar memórias e criar composições que partem da ancestralidade como potência estética e política. A oficina propõe partilhas de práticas corporais ligadas às manifestações afrodiaspóricas maranhenses e estudos que articulam arte, espiritualidade e crítica.

Uma oficina imersa nas danças negras brasileiras, atravessada por encantamentos, narrativas ancestrais e fabulações de futuros. Corpo-festa. Corpo-feitiço. Corpo-memória.

Público-alvo: jovens, artistas da cena, performers, estudantes e corpas inquietas, interessadas em dançar saberes, encantamentos e gestos insurgentes.


Tiyê Macau é artista transdisciplinar, filho da serpente e criador de macumbarias cênicas. Atua como performer, ator, curador, educador e pesquisador nas artes da cena afropindorâmicas. É doutorando em Artes Cênicas pela USP, mestre em História Social pela UFC e graduado em Teatro pela UFMA. Tem trajetória marcada por investigações em poéticas populares, história da arte afroreferenciada, escrita em dança e outras encruzas. Criador de projetos como Lança Cabocla e Assombros e Trincheiras, já participou de festivais como Panorama, MIT Br, FIT BH, Santiago a Mil (Chile), DDD (Portugal) e Refestália (SP).

Oficina: LEMBRAR FUTUROS DE UM CORPO ESTRANHO Com Princesa Ricardo Marinelli
Salão Versátil 

07 a 09 de agosto (quinta a sábado)
14h às 18h
Atividade gratuita | Vagas limitadas mediante inscrição | A partir de 18 anos

 

LEMBRAR FUTUROS DE UM CORPO ESTRANHO

Corpos em espiral. Futuros bizarros.
 

Uma oficina para fabular, dançar e afirmar nossas esquisitices como potência criativa e política.

Nesta oficina, os participantes serão convidados a investigar suas particularidades corporais como fonte de criação cênica, desenvolvendo vocabulários de movimento auto-coreográficos. A proposta atravessa o patético, o grotesco e o ridículo como formas legítimas de presença e expressão, afirmando a bizarrice como potência estética e política. Trata-se de um espaço de partilha, onde o corpo é pensado como multidão, ecossistema e território em disputa — aberto ao prazer da invenção e à fabulação de futuros estranhos.

A oficina é, acima de tudo, uma convocação para estar em presença, encarar o risco e dançar o que ainda não foi dançado.

Público-alvo: Artistas da cena, performers, estudantes de artes, corpas dissidentes, inquietas, inventivas — interessadas em trabalhar com linguagem cênica, performatividade e experimentação corporal.

Princesa Ricardo Marinelli

Artista do corpo, educadora e gestora cultural. Doutora em Performances Culturais (UFG), desenvolve pesquisa em dança, performatividade e dissidência. Atuou como docente nos cursos de dança da UFG, UFPR e UNESPAR, é fundadora da plataforma "Sim, somos bizarras!" e integra o coletivo Selvática Ações Artísticas. Atualmente é pós-doutoranda em Dança na UFRJ.

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